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ORTÓTESES PARA AS PATOLOGIAS DO JOELHO

 

ortotese do joelho

O termo ortótese, etimologicamente provém do grego " orthos " que significa direito e é a designação para um dispositivo externo, que auxilia ou facilita uma função articular ou justa articular.

A utilização de aparelhos externos para protecção das patologias do joelho, foi olhada durante muito tempo com grande cepticismo, pois que a " doença " provocada pelo seu uso, diminuía o rendimento físico e até psíquico do doente.

 Só depois de, estudos mais avançados sobre a biomecânica do joelho, de utilização de melhores materiais, de melhor conhecimento das patologias específicas do joelho e principalmente da importância da reabilitação funcional acelerada, é que o uso das ortóteses se começou a adoptar com validade para o complemento terapêutico de algumas das lesões do joelho.

 Existem vários tipos de ortóteses e com classificações várias. No entanto a que é mais consensual pelo sentido prático que agrega, é a da Associação Americana dos Ortopedistas que as classifica em ortóteses de prevenção, de reabilitação e funcionais.

As funções das ortóteses para o joelho são várias, mas as mais importantes são a protecção, a estabilização, a descarga de peso e a condução ou limitação de forças e movimentos. Pretende-se que ajudem no desenvolvimento do movimento e também na aceleração, na estabilização e no equilíbrio de todo o membro inferior.

Tratam-se pois de aparelhos para uso externo no joelho, de utilização muito especifica e restrita a determinadas patologias deste e cujo objectivo principal é determinar uma influência externa no aparelho locomotor prejudicado (principalmente nas estruturas articulares e nas partes moles adjacentes).

Nas suas indicações de utilização, são frequentemente prescritas em lesões de sobrecarga, bem como em lesões agudas articulares ou peri-articulares, com ou sem instabilidade. São também usadas no pós-operatório de algumas reconstruções articulares e cápsulo-ligamentares. Nos desportistas são bastante utilizadas no regresso ao treino e à competição, com a finalidade de fixação e controle dos movimentos, bem como para limitação das mobilidades e até de protecção como que um " travão psicológico “.

No entanto o seu uso não é isento de riscos para o doente, pelo que na sua prescrição e utilização, é necessária sempre uma apertada vigilância médica em conjunto com o fisioterapeuta.