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CIRURGIA DE AMBULATÓRIO OU DE DIA

 

cirurgia de dia ou de ambulatório

A conhecida frequente relutância do doente em ser internado para realizar um procedimento cirúrgico por mínimo que seja, a reduzida disponibilidade hospitalar em leitos para instalar o doente na altura mais oportuna, o constante aumento significativo dos custos de permanência  do doente no hospital ou na clinica, a melhoria significativa nas técnicas e instrumentais cirúrgicos, o controlo quase a 100% da infecção, terão sido algumas das razões fundamentais, para que  nos últimos vinte e cinco anos por todo o mundo, se tenha vindo a desenvolver a efectivação de uma prática de actos cirúrgicos, que embora não inovadora de todo, se têm revelado como muito eficiente e ganho o aplauso de médicos cirurgiões, doentes e responsáveis da saúde.

A esta prática de cirurgia, em situações de variada qualidade e complexidade, mantendo-se para o efeito o doente, apenas algumas horas internado numa unidade hospitalar, chama-se  Cirurgia de dia  ou  Cirurgia de ambulatório .
 
Da  generalidade das especialidades cirúrgicas, com toda a certeza a ortopedia, tem sido a que mais se tem vindo a empenhar nesta transformação.
            
De  entre as suas áreas de trabalho a cirurgia: artroscópica do joelho e do tornozelo, do túnel cárpico, da tenovaginite de DeQuervain, do dedo em gatilho, do higroma pré-rotuliano e do cotovelo, da epicondilite, do nevroma de Morton, do “mallet finger”, da verruga plantar, da exostose do hallux, desenvolve-se fundamentalmente neste ambiente e se dele muito veio a beneficiar, também a ele tem dado grande difusão e reformulação.
           
Para a cirurgia de ambulatório, o doente não necessita de longa permanência no hospital ou na clínica. Assim, desde que em consulta prévia se determine da conveniência da prática de tratamento cirúrgico, o doente apresenta-se na unidade hospitalar apenas no dia da intervenção. A preparação  pré-operatória do membro em causa, é efectuada na véspera em casa e de acordo com instruções muito precisas fornecidas em protocolo próprio. Nesse mesmo dia, depois da intervenção cirúrgica e após ter recuperado durante 30 a 45 minutos da anestesia local  a que foi sujeito, está normalmente em condições de regressar a casa.

Na altura da saída, recebe do cirurgião, recomendações específicas e passa a ficar sob a protecção e vigilância da família, bem como do médico através do telefone.

Com o controlo posterior em ambulatório, o doente vê o seu problema rapidamente resolvido e sem ter sido necessário, na generalidade das situações, recorrer a mais de uma a duas horas de internamento.

Francisco Santos Silva, Dr.
Cirurgião ortopédico