TRATAMENTO DA FRACTURA DE FADIGA
Geralmente o desportista e em particular o de lazer, com uma fractura de fadiga diminui espontaneamente a actividade desportiva, conseguindo com isso a sua cura espontânea, mas se tal não acontece, pode verificar-se a evolução para uma fractura verdadeira com todos os malefícios daí consequentes (necessidade de tratamento ortopédico ou cirúrgico, atraso de consolidação, pseudartrose, etc.).
O repouso, quer relativo (reduzindo a carga sobre a parte atingida), quer absoluto (segmentar ou não) associado à utilização de anti-inflamatórios, consegue a cura na grande maioria das situações.
Por vezes é necessário imobilizar o segmento atingido e outras situações necessitam mesmo de cirurgia.
O trabalho de ganho de amplitude e uma adequada tonificação e fortalecimento musculo-tendinoso são fundamentais para a prevenção destas lesões.
A retoma da actividade deve ser progressiva (consoante o desaparecimento da dor), só após correcta preparação musculo-tendinosa e articular, atingindo o nível "normal" só após desaparecimento dos sinais radiológicos e cintigráficos, pelo 3º ou 4º mês.
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