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TRATAMENTO DA ROTURA DO TENDÃO ROTULIANO

 

rotura do tendão rotuliano

O tratamento desta lesão passa sempre e obrigatoriamente por um protocolo de carácter cirúrgico, de modo a se lograr reconstruir o aparelho extensor e deve ser realizado precocemente (nas primeiras 48 horas), de maneira a evitar a contractura do quadricípete e o desenvolvimento de fibrose peri-lesional, que são factores que interferem negativamente com o restabelecimento da estrutura tendinosa, na sua interface com o osso da rótula.

Após a cirurgia, o membro é sempre imobilizado com um aparelho gessado ou com uma tala amovível (da raiz da coxa até ao tornozelo) permitindo ao doente poder movimentar-se com auxílio de muletas, fazendo carga parcial sobre o membro. Este período de imobilização decorre durante seis semanas normalmente.

Após a fase de imobilização é iniciada a fase de reeducação motora e proprioceptiva, para ganho de amplitude articular e consequentemente da função do joelho, que normalmente se prolonga por um a dois meses.

Para o atleta a retoma de actividade plena só deve ser restabelecida por volta dos seis meses após a lesão inicial. No entanto pode ser antecipada para os três meses, para os doentes que não tenham solicitação de sobrecarga excessiva.