| LESÕES TUMORAIS ÓSSEAS
Todo o esqueleto e em particular os ossos longos e os da bacia, são sede frequente de lesões tumorais ósseas, quer de índole benigna quer maligna.
A presença nas extremidades ósseas referidas de zonas de osso metafisário ricamente vascularizado, bem como as características anatómicas especificas dessa mesma vascularização, justificam a frequência da “ predilecção “ de algumas lesões tumorais por essas regiões anatómicas.
No entanto não há localizações exclusivas, apesar das lesões tumorais ósseas benignas ou malignas, poderem usufruir das condições referidas para se localizarem nesta ou naquela região anatómica.
Adicionalmente ao expresso para a localização topográfica, importa frisar que e após se ter procedido à sistematização de uma nomenclatura baseada no tipo celular de origem da lesão, foi necessário criar um sistema de estadiamento das lesões tumorais, por forma a que se logre falar, classificar e definir formas de tratamento, que sejam uniformemente aplicadas por todos os centros e pela totalidade daqueles que se dedicam a esta patologia.
Este objectivo foi conseguido pelo sistema de estadiamento de Enneking/ MSTS, publicado a primeira vez em 1980 e actualizado em 1983.
Para se conseguir chegar ao diagnóstico destas lesões, é fundamental e decisiva, a utilização do seguinte algoritmo presente na figura 1.
No entanto é importante ter presente, que a pouca frequência deste tipo de lesões, exige na sua abordagem, quer para o diagnóstico quer para o seu tratamento e seguimento, o recurso apenas a centros de referência experientes nestas patologias.
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