num futuro próximo poderá haver a possibilidade de usar a dieta ou até mesmo suplementos alimentares com base no alho, como forma de reduzir o risco degenerativo para a cartilagem e ou coadjuvar o tratamento da artrose

Coimbra, Janeiro 2011. As mulheres que utilizam na sua dieta um elevado e regular consumo de fruta e vegetais como o alho, a cebola ou o alho francês, apresentam uma taxa muito mais baixa de artrose da anca. 

Este é o resultado de um recente estudo apresentado por investigadores do Kings College e da Universidade East Anglia em Inglaterra, que concluem ainda existirem no alho substancias compostas, que podem vir a ser utilizadas em futuros tratamentos da artrose.

O estudo em questão, subsidiado pela “Arthritis Research UK”, Wellcome Trust e pelo Dunhill Medical Trust”, foi efectuado em 1000 mulheres gémeas, aparentemente saudáveis e na generalidade sem sintomatologia de artrose.

Na avaliação destas mulheres, os investigadores levaram a efeito uma análise detalhada da dieta das mesmas, bem como um estudo radiológico das ancas, joelhos e coluna vertebral.

Complementarmente e na investigação do potencial efeito protectivo do alho, foi encontrado naquele vegetal um disulfito, que tem a capacidade de limitar a produção dos enzimas que deterioram a cartilagem.

Nesse contexto o Professor Ian Clark um dos investigadores, está convicto de que a confirmarem-se com investigação mais avançada estes resultados, poderá num futuro próximo haver a possibilidade de usar a dieta ou até mesmo suplementos alimentares com base nestes vegetais, como forma de reduzir o risco degenerativo para a cartilagem e ou coadjuvar o tratamento da artrose.