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Estudo americano alerta para a necessidade de redefinição de novas doses de ingestão diária de cálcio e de vitamina D para os adultos da sua população

 

10/01/2011

Catharine Ross, PhD da Universidade da Pensilvânia, apresentou muito recentemente e a propósito destes dois nutrientes, o resultado de um estudo efectuado no departamento de ciências da nutrição daquela universidade.

De acordo com o estipulado no relatório publicado, a maior parte dos adultos, não têm necessidade de mais de 600 UI por dia de vitamina D para se manterem saudáveis, no entanto os indivíduos com mais de 70 anos, podem ter necessidade de tomar diariamente uma dose maior, até às 800 UI, e isso decorrente de potencialmente poderem apresentar alterações físicas e de comportamento relacionadas com o seu envelhecimento.

No que concerne à toma diária de cálcio, a dose preconizada no referido estudo e aconselhada para os adultos até aos 70 anos é de 1 grama, embora para as mulheres com mais de 50 anos esta seja de 1,2 gramas, assim como para os homens com mais de 70 anos.

Os referidos valores para estes nutrientes, são propostos como a “dose diária adequada” que pode manter e promover uma massa óssea saudável.

Para além destes aspectos importa referir ainda que e actualmente, uma parte substancial dos produtos alimentares consumidos pela população, como os pré-embalados ou pré-preparados, congelados ou não, vêm adicionados de doses possivelmente pouco consentâneas destes dois nutrientes, podendo nessas circunstâncias alterar os valores da sua toma diária.

Finalmente saliente-se que em resposta ao enunciado neste estudo e em desacordo total com a dose diária de vitamina D proposta, Anthony W.Norman, Distinguished Professor of Biochemistry and Biomedical Sciences, da University da Califórnia em Riverside, cientista ligado ao estudo desta vitamina, entende que a dose diária correcta para um adulto, deve variar entre 2.000 UI e 4.000 UI!, que não as expressas, pois não permitem uma vida saudável, não previnem várias doenças e não aumentam a longevidade, antes pelo contrário. Para além disso aumentam os custos com cuidados médicos, por todo o mundo.

A propósito deste diferendo, Francisco Santos Silva crê que aqueles valores poderão não ser necessariamente os adequados para uma população como a portuguesa, pois que a raça e principalmente os hábitos de confecção e de consumo de produtos alimentares, é bastante diferente, apesar da globalização na última década os estar a americanizar mesmo nas áreas rurais, pelo que é prudente seguirem-se as indicações dos serviços de saúde nacionais, pelo menos para já !.

Referencias – www.asbmr.org  e  www.iom.edu