Coimbra, 03 Janeiro – Nas mulheres na menopausa, a vibração global do corpo com uma baixa magnitude, não tem qualquer benefício na prevenção ou mesmo na melhoria da osteoporose,

Recentemente têm surgido muita publicidade a determinados aparelhos, alguns com anuncio na televisão, que promovem a vibração global do corpo, com esclarecimentos mais ou menos pouco explícitos, tendentes a ser este tipo de procedimento, um excelente método para a prevenção e até para o tratamento da osteoporose.

Com o intuito de esclarecer o real valor deste tipo de actividade nessa área, a investigadora Ângela Cheung, MD; PhD, levou a efeito um estudo durante 12 meses, num elevado numero de mulheres na menopausa, com mais de 60 anos.

Estas mulheres divididas em dois grupos, foram submetidas diariamente durante todos estes meses, a um programa de vibração global durante um período de 20 minutos. Umas com frequências de 30Hz e outras com 90Hz. Um outro grupo idêntico para referência, não se submeteu a qualquer vibração.

Todas as mulheres fizeram em complemento um protocolo de suplementação com cálcio e vitamina D.

Quer no início quer no final, foram efectuados estudos de avaliação da estrutura e da densidade óssea, a nível da anca, da coluna lombar, do punho e da perna.

Em recente press release, a investigadora anunciou que após todo este trabalho realizado, os dados recolhidos não permitiram verificaram quaisquer alterações benéficas, quer na densidade óssea, quer na estrutura do osso avaliado.

Em comentário a este resultado, Francisco Santos Silva, ortopedista de Coimbra,  estimula as mulheres na menopausa, a simplesmente efectuarem regularmente um programa de actividade física, adaptado a cada uma delas e complementarmente a levarem a efeito uma alimentação devidamente equilibrada e nutritiva. Reforça ainda a necessidade de uma toma diária de 1 gr de cálcio e de 400 ui de vitamina D.