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A importância da actividade física nas crises de lombalgia aguda

 

23/09/2011
lombalgia

Coimbra, 23 Setembro – Os indivíduos que apresentem uma crise de lombalgia aguda, devem manter desde o início da instalação desta, um bom nível de actividade física como forma de reduzir a rigidez lombar.

Esta é a conclusão de um estudo levado a efeito por Patrícia Contreras da Universidade de Gotemburgo, envolvendo um número apreciável de doentes como diagnóstico de episódio de lombalgia aguda muito severa.

Esta investigadora na sequência do seu estudo, verificou que os doentes quanto mais activos se mantiveram, independentemente das dores que sentiam, mais rapidamente conseguiram recuperar a mobilidade e menos se sentiram deprimidos.

Aliás neste estudo comparativo, os doentes que não pretenderam ou não tiveram possibilidade de se manterem activos, evoluíram para um processo de lombalgia sub-aguda a crónica, em associação a consistente compromisso de carácter depressivo.

Neste contexto a autora propõe que os doentes com lombalgia aguda severa, passem a ter um papel mais activo e responsável no seu tratamento, traduzido fundamentalmente no desenvolvimento de exercício físico e manutenção da sua normal actividade física, mesmo com alguma limitação de maior significado desencadeada pela dor. E pelo contrário, que o repouso seja restringido ao máximo possível nestas situações.

Comentando o estudo agora apresentado, Francisco Santos Silva, dá-nos conta de que na sua actividade diária e desde há já largos anos, tem sempre que possível, estimulado os doentes com estas crises de lombalgia aguda a manterem-se muito activos, com o desenvolvimento de várias sessões ao longo do dia, de percursos de marcha com 150 a 200 metros cada e que os resultados funcionais que tem conseguido são enquadráveis no que agora se expõe neste trabalho.