Coimbra, 14 Setembro – O diagnóstico precoce da artrose é um objectivo determinante para a ajuda no seu tratamento, para o controlo da evolução da doença e para a prevenção da incapacidade funcional.

Até ao momento o diagnóstico precoce tem tido bastantes limitações para ser conseguido, porquanto com as técnicas disponíveis só há possibilidade da sua efectivação, nas fases mais avançadas da doença e quando obviamente o tratamento já é menos efectivo.

Presentemente a única técnica disponível  e com recurso à utilização da ressonância magnética com gadolinium (DGEMRIC) apenas permite ter acesso a uma área muito limitada da cartilagem articular. 

Para alterar este compromisso relevante no diagnóstico, investigadores da Universidade de Lund, Suécia, desenvolveram um novo método com melhoria da técnica designada (DGEMRIC) e assim conseguirem avaliar o estado de doença da cartilagem em fases muito iniciais e de modo global em toda a articulação.

Em recente press release, Carl Silversson o responsável por este avanço técnico, crê que este estará oportunamente disponível e sobretudo muito acessível na generalidade das clínicas imagiológicas, de modo a poder ser utilizado quer no diagnóstico mas também na monitorização da doença, na prática clínica diária.

Comentando esta recente melhoria da técnica, Francisco Santos Silva crê que na quase generalidade das situações e localizações da artrose, passa a poder ter-se uma noção quase completa do mapeamento da doença, sobretudo a nível do joelho e da anca. Apenas o custo económico poderá ser o único obstáculo à sua utilização.